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Senhor, Tu és o nosso Deus

 

 

Com Maria, 13 de Outubro de 1917

“Saímos de casa bastante cedo, contando com as demoras do caminho. O povo era em massa. A chuva, torrencial. Minha mãe, temendo que fosse aquele o último dia da minha vida, com o coração retalhado pela incerteza do que iria acontecer, quis acompanhar-me. …Chegados à Cova de Iria, junto da carrasqueira, levada por um movimento interior, pedi ao povo que fechasse os guarda-chuvas para rezarmos o terço. Pouco depois, vimos o reflexo da luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira. … E abrindo as mãos, fê-las reflectir no sol. E enquanto que se elevava, continuava o reflexo da Sua própria luz a projectar-se no sol.”[1]

 

Lemos a Palavra de Deus | Mc 9,41

“Seja quem for que vos der a beber um copo de água – um pequeno gesto – por serdes de Cristo, (...) não perderá a sua recompensa”.

 

Meditamos com o Papa Francisco

“A fé abre a «janela» à presença operante do Espírito e demonstra-nos que a santidade, tal como a felicidade, está sempre ligada aos pequenos gestos. São gestos mínimos, que uma pessoa aprende em casa; gestos de família que se perdem no anonimato da vida diária, mas que fazem cada dia diferente do outro. São gestos de mãe, de avó, de pai, de avô, de filho, de irmãos. São gestos de ternura, de afecto, de compaixão. Gestos como o prato quente de quem espera para jantar, como o pequeno-almoço de quem sabe acompanhar o levantar na alvorada. São gestos familiares. É a bênção antes de dormir, e o abraço ao regressar duma jornada de trabalho. O amor exprime-se em pequenas coisas, na atenção aos detalhes de cada dia que fazem com que a vida sempre tenha sabor de casa. A fé cresce, quando é vivida e plasmada pelo amor. Por isso, as nossas famílias, as nossas casas são autênticas igrejas domésticas: são o lugar ideal onde a fé se torna vida e a vida cresce na fé.

Jesus convida-nos a não obstaculizar estes pequenos gestos miraculosos; antes, quer que os provoquemos, que os façamos crescer, que acompanhemos a vida como ela se nos apresenta, ajudando a suscitar todos os pequenos gestos de amor, sinais da sua presença viva e operante no nosso mundo.

Como seria bom se por todo o lado, mesmo para além das nossas fronteiras, pudéssemos encorajar e apreciar esta profecia e este milagre! Renovemos a nossa fé na palavra do Senhor, que convida as nossas famílias para esta abertura; que convida a todos a participarem na profecia da aliança entre um homem e uma mulher, que gera vida e revela Deus. Que nos ajude a participar na profecia da paz, da ternura e do carinho familiar. Que nos ajude a participar no gesto profético de cuidar, com ternura, paciência e amor, das nossas crianças e dos nossos avós”.

Encontro Mundial das Famílias, Filadélfia, 27 de Setembro de 2015

 

Esforçamo-nos em casal - A Regra de Vida

“Sem regra de vida, a fantasia preside muitas vezes à vida religiosa dos casais e torna-a caótica. Esta regra de vida […] não é mais do que a determinação dos esforços que cada um entende impor-se para responder melhor à vontade que Deus tem a seu respeito”.

Padre Caffarel, Carta das ENS

 

Rezamos o Terço - Intenção Mensal

Rezemos para que entre todos os casais e em todas as famílias brote um novo estilo de vida, onde as relações deixem de ser de conflito, de opressão, de consumismo, para serem relações de fraternidade, de perdão e reconciliação, de partilha e de amor, de pequenos gestos miraculosos.

 

As nossas intenções…

 

 

 

[1] In Memórias da Irmã Lúcia I, Secretariado dos Pastorinhos, 13ª Edição, Fátima, Outubro de 2007, pp 180

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